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Toda crise gera mudança e, mais que isso, gera uma nova ordem social. A atual pandemia da Covid-19 é, sem dúvida alguma, um período de crise, então, para qual mudança devemos estar preparados? Se pesquisarmos crises anteriores como a Primeira Guerra Mundial ou a Grande Depressão, vamos perceber que as crises começam com um catalisador, uma faísca ou evento que ameaça o colapso social, gerando mudança no humor geral e impulsionando a sociedade para a ordem social máxima. À medida que o medo se transforma em unidade, o impasse político abre caminho para novas instituições de emergência e, finalmente, surge uma nova geração para estabelecer uma nova ordem cívica.
Além do grande número de mortes, o choque para o sistema econômico global foi o mais repentino e grave que já experimentamos – além da pandemia, enfrentamos um desdobramento estrutural com crescimento de dívidas, estratificação de classes, estagnação econômica e ameaça de um colapso ecológico. A pandemia está conduzindo uma transformação global que vai acabar com o mundo como conhecemos.
O que sabemos até agora é que já existe um novo comportamento de consumo, e a Internet está se tornando palco principal de compras, relacionamentos e eventos. Educação a distância, trabalho home office, compras por e-commerce e eventos virtuais vão fazer parte do nosso “novo normal”, e isso é fato. O movimento já ocorria antes da pandemia, mas agora ela ganha força e velocidade, antecipando tendências que acreditávamos que chegariam a médio ou longo prazo.
Trata-se de uma mudança de contexto que podemos considerar uma verdadeira Revolução Digital, com a automação crescendo cada vez mais na vida das empresas e das pessoas. Precisamos estar atentos!
As especificidades do mercado digital
Mas o que é para uma marca fazer parte deste novo momento? Quais são as especificidades do mercado digital?
A primeira delas é a transformação constante. Este mercado vive em transformação constante, provavelmente, acima de qualquer outro mercado. Com isso, sua solução precisa ser adaptável o suficiente se o objetivo é garantir a continuidade em longo prazo.
Pense, também, num mundo com conectividade de qualquer lugar. Segundo o IBGE, o celular se tornou a forma preferida de acesso à internet nos lares brasileiros. Com cada vez mais conectividade, uma das tendências é a “Internet das Coisas”, onde objetos do cotidiano estarão cada vez mais integrados à rede. Para negócios digitais, a grande especificidade ligada a isso consiste na mobilidade de dados e acesso. Não apenas você pode gerenciar um negócio digital de maneira mais fácil e móvel como os clientes chegam mais facilmente até a empresa de forma também móvel.
O mundo novo exige, também, versatilidade de atuação, o que significa dizer que o universo digital permite explorar pontos diversos com uma mesma solução. Trata-se de um mundo de quase infinitas possibilidades.
Por último, a atenção deve estar voltada à efemeridade do consumo. A grande quantidade de transformações colabora para que o consumo seja mais efêmero; se antes com os negócios físicos era mais fácil garantir fidelidade do cliente, hoje o consumidor está a apenas alguns cliques de encontrar uma oportunidade ou um preço melhor. Sendo assim, o negócio precisa focar em buscar formas de criar e fortalecer o relacionamento com o cliente, buscando formas de aumentar a fidelização.
A hora e a vez das vendas online
E, como não poderia deixar de ser, os efeitos desta nova realidade já se mostraram no resultado final do primeiro trimestre deste ano, e devem ter impacto ainda maior na segunda metade. Os resultados estão sendo positivos para empresas de todos os portes e segmentos – podemos citar como exemplo a gigante do varejo Magazine Luiza, que vem acelerando suas vendas pela Internet desde abril deste ano por conta da pandemia da Covid-19. Após um impacto negativo em março, quando as medidas de isolamento começaram, as vendas em abril subiram 7% no comparativo anual, acelerando para 46% em maio. Para alguns comércios, inclusive, as vendas online podem compensar o fechamento de lojas físicas.
A verdade é que a quarentena e o distanciamento social têm contribuído com o crescimento do e-commerce no Brasil nos últimos meses; o índice já é maior que a média de novos consumidores do e-commerce brasileiro, ou seja, aqueles que realizaram pela primeira vez uma compra online. Entre as categorias que mais cresceram podemos citar Higiene, Limpeza Caseira, Produtos para Bebê e Mercearia.
No nosso “novo normal”, o e-commerce, que já apresentava um constante crescimento no Brasil, tende a ampliar sua importância após a pandemia, então, é fundamental desenhar uma estratégia adequada para o canal para aproveitar todas as oportunidades que vão surgir – e já estão surgindo.
Lojistas: fiquem atentos ao possível aumento da utilização dos serviços de atendimento por conta do aumento do volume de novos consumidores que estão efetuando a primeira compra pela rede. Os novos consumidores tendem a apresentar mais dúvidas e dificuldades no momento da compra, aumento o fluxo e, também, o tempo de espera por atendimento. Disponibilizar guias e FAQs são boas estratégias iniciais para otimizar o atendimento e reduzir o tempo de espera!
Para vender nos principais canais da internet através de maketplace, de forma simples, fale com um de nossos especialistas, contate-nos!
Rodrigo Garcia
Especialista em Gestão de Marketplace