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E-COMMERCE E ARMAZÉNS: DESACELERAÇÃO DO PRIMEIRO PODE GERAR EXCESSO DO SEGUNDO 

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O repentino aumento do e-commerce, alimentado pela pandemia, agora está diminuindo conforme as pessoas voltam a fazer compras nas lojas físicas, mudança essa que pode afetar a quantidade de espaço de armazenamento necessária à medida que os varejistas e mercados expandem-se para conseguir atender à alta demanda.  

Na Europa, diversos varejistas que operam apenas com e-commerce viram a demando de consumo cair, levando Zalando e Made a alertar que os lucros cairiam, informou o Wall Street Journal na última sexta-feira (22). No Reino Unido, por exemplo, os serviços de entregas estão sendo reduzidos pelos consumidores nos e-commerce, o que levou a Ocado a diminuir os planos de expansão e reavaliar como será a utilização completa das novas instalações em Bicester e Luton, na Inglaterra.  

Devido a pandemia, a plataforma de entregas perdeu vendas por falta de espaço no armazém e agora enfrenta muita coisa à medida que os hábitos dos consumidores vão mudando.  

Entretanto, nos EUA, fazer as compras de supermercado online se tornou um hábito mantido pelas pessoas, no pós-pandemia, com um aumento de 60% a mais de pessoas comprando mantimentos online do que indo presencialmente ao supermercado nesses últimos 12 meses, segundo o relatório PYMNTS

Impacto no E-commerce 

O número de armazéns que a Amazon tinha nos EUA, nesses dois anos da pandemia, quase dobrou e desde então, fechou ou eliminou o lançamento de 28 hubs ou centros de atendimento, conta o WSJ.  

Ao longo prazo, as vendas online superarão as compras em lojas, segundo o relatório, e muitos varejistas têm estoque demais, enquanto outros vão precisar de espaço de armazenamento e, assim, evitar maiores riscos da cadeia de suprimentos global.  

Uma nova pesquisa da PYMNTS mostra que o consumidor médio agora realiza pelo menos duas transações online por dia, com 17% comprando produtos de varejo online e 17% comprando alimentos ou mantimentos online.

Fonte: E-commerce Brasil

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